Escolher o sistema de armazenagem adequado protege margem de lucro e agilidade operacional. A seguir, analisamos os três formatos mais populares—e suas variações—para ajudar você a decidir.
Porta-Paletes: flexibilidade e seletividade
É o sistema mais comum no Brasil pela versatilidade. Cada palete é acessado individualmente, facilitando picking seletivo. Porém, possui baixa densidade porque exige muitos corredores, tornando-se caro em armazéns refrigerados onde o custo de energia é alto.
Drive-In: densidade para alto giro
No Drive-In os corredores são eliminados; o equipamento entra nos túneis para depositar e retirar paletes em profundidade. Indicado para:
- Produtos classe A (alto giro).
- Lotes homogêneos com mesmo código e validade.
- Câmaras frias ou congelados, reduzindo o volume de ar resfriado.
Sistemas Dinâmicos (Flow Rack)
Aproveitam a gravidade para deslocar paletes (ou caixas), mantendo densidade + seletividade. Custam mais, porém entregam alto desempenho em operações FIFO e picking intensivo.
Seco × Refrigerado: impactos na escolha
• Ambientes secos: foco principal é reduzir espaço físico; Porta-Paletes costuma ser suficiente, mas Drive-In eleva a taxa de ocupação quando o terreno é caro. • Ambientes refrigerados/congelados: densidade é prioridade absoluta para cortar gastos de climatização—Drive-In ou sistemas compactos automatizados geram melhor retorno.
Boas práticas de implementação
- Analise dados de giro de estoque SKU × SKU.
- Classifique itens por curva ABC para combinar diferentes sistemas no mesmo CD.
- Inclua manutenção preventiva nas projeções de custo total.
- Garanta treinamento de operadores e adequação de empilhadeiras.
Conclusão
Porta-Paletes traz acesso fácil; Drive-In oferece densidade; sistemas dinâmicos unem o melhor dos dois mundos. Avalie ambiente, volume e nível de serviço para escolher a tecnologia de armazenagem mais rentável.